segunda-feira, 18 de julho de 2011

Carboxiterapia*

Em resumo: A  Carboxiterapia ou Carbox,(como muitos dizem), é um método  não cirúrgico, porém considerado invasivo. Constitui-se de uma técnica onde se utiliza o gás carbônico medicinal (dióxido de carbono ou CO2) injetado no tecido subcutâneo por uma agulha bem fininha,( igual a de aplicar insulina), estimulando assim,  efeitos fisiológicos como melhora da circulação e oxigenação tecidual.  Do ponto da injeção, o gás se espalha rapidamente para as áreas próximas beneficiando o tecido com suas propriedades terapêuticas. 


Agora a seguir iremos conhecer um pouquinho mais a respeito da tão famosa Carboxiterapia...


A história do uso terapêutico do gás carbônico teve início em 1932, na França,(Estação Termal do Spy de Royat); seu uso era feito de forma transcutânea através de banhos secos ou submersão em água carbonada. 
Através do cardiologista Jean Baptiste Romuef, começaram a surgir os primeiros trabalhos com o uso de injeções subcutâneas utilizando CO2 com finalidades terapêuticas, porém seus trabalhos somente foram divulgados em 1953, após longos 20 anos de estudos e experiência neste procedimento.  A partir deste instante, a Carboxiterapia vem sendo extremamente difundida e muito utilizada da área da estética.

O gás carbônico é encontrado em nosso organismo. Nosso corpo em repouso tem a capacidade de produzir em média 200 ml/min, já durante esforços físicos intensos essa capacidade aumenta em até 10 vezes. 
O CO2 é um gás inodoro, incolor e atóxico. É o produto endógeno natural do metabolismo das reações oxidativas celulares, produzido no organismo diariamente em grandes quantidades e eliminado pelos pulmões durante a respiração.

A ação do anidro carbônico sobre o tecido promove uma vasodilatação local, com conseqüente aumento do fluxo vascular e da pressão parcial de oxigênio (pO2). Com isso há redução da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, resultando em maior quantidade deste disponível para o tecido, consequentemente ocorre uma melhora da micro-circulação, melhorando a oxigenação dos tecidos (potencialização do efeito Bohr), ativando, portanto, o metabolismo local. Como sabemos, o metabolismo ativado favorece a lipólise, o que comprova que a Carboxiterapia auxilia no tratamento de adiposidades localizadas.
 Já no caso da celulite, ela também se torna eficaz já que trata principalmente o tecido celular subcutâneo, que se encontra congestionado por retenção de líquidos e toxinas não eliminadas por comprometimento da microcirculação periférica.

Após sua aplicação, estudos demonstram que ela estimula a produção de novas fibras de colágeno gerando maior sustentabilidade à pele flácida. Ela é capaz de aumentar a espessura da derme, evidenciando o estímulo a neo-colagenase e o rearranjo das fibras colágenas. Devido ela estimular a formação de colágeno, se torna um procedimento indispensável para o tratamento de estrias, rugas e  flacidez cutânea, já que seu uso gera mais firmeza à pele. 

Nos casos de cirurgia plástica, ela é utilizada para correção de irregularidades pós-lipoaspiração, e até mesmo no pré-operatório para melhorar a vascularização de retalhos cirúrgicos. O gás gera um descolamento na pele, o que leva a perda da integridade tecidual, expondo o colágeno, ativando o processo de cicatrização. A carboxiterapia também trata cicatrizes aderentes, promovendo benefícios à aderência cicatricial, já que a ação mecânica do gás promove um descolamento das estruturas aderidas (como já dito anteriormente).




Indicações:

·        Celulite
·        Estrias
·        Flacidez Cutânea
·        Gordura Localizada
·        Pós Cirurgia Plástica
·        Rugas


Contra indicações:

·        Angina instável
·        Epilepsia
·        Gangrena
·        Gravidez
·        Hipertensão arterial
·        Infarto agudo do miocárdio
·        Infecções localizadas
·        Insuficiência cardíaca
·        Insuficiência renal, 

·        Insuficiência respiratória,
·        Tromboflebite aguda


Para realizar tal tratamento se faz necessário uma minuciosa avaliação para que possamos indicar a quantidade de sessões com precisão. Em média são realizadas de 10 a 15 aplicações, sendo estas realizadas cerca de uma a três vezes por semana. Seu resultado começa a ser visível após a quinta aplicação.


Por hoje é só!!!

Beijinhos e excelente semaninha*

***Fiquem com Deus***

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